Acompanhar as notìcias do Brasil da Itàlia ou da França oferece uma vantagem e um problema. Começo pelo segundo. Nào vivendo a quotidiano e poluindo-me com as notìcias que leio ou assisto, percebo que começo a desenvolver uma fobia do medo, como se fosse impossìvel sair pelas ruas de Sampa ou do Rio tranquilamente. A imprensa brasileira é a grande difusora do medo. Dois exemplos simples: 1- o medo dos comunistas nos primeiros anos do Regime Militar. Alguns pais acreditavam e diziam aos filhos que os comunistas comem criança; 2- , mais recente, a preocupaçào com o vìrus N1H1.
A vantagem é que longìnquo hei a capacidade de analisar melhor as artimanhas do quarto poder. Leio frquentemente o G1, site de notìcias do grupo O Globo, feito com muita qualidade e muito atualizado, com acessos a um bom material audiovisual, e o site do Estadào, que apesar de defender uma ideologia polìtica MUITO diferente da minha, é aquele escrito melhor, com bons artigos. Obviamente procuro ler outras coisas, mas sào estes que abro todas as manhàs quando acordo.
Depois, lendo alguns blogs de brasileiros ou conversando com amigos que estào no Brasil e turistas que vem à Europa, posso entender que a princiapal fonte de notìcia é a Globo. Quase todos repetem aquilo que jà sei e defendem os memos conceitos do grupo fundado por Roberto Marinho. Um fato que muito preocupa.
A TV Globo é um colosso. Tenhos amigos e colegas que là trabalham. Sào muito capacitados e profissionais. E convivem com uma estrutura profissional que pouquìssimos no mundo da TV possuem. A Globo invente muito em tecnologia. Tudo funciona muito bem, da iluminaçào à maquiagem dos apresentadores de jornais. Um time afinado e qualificado. O resultado é percebido também na casa de cada um, portando credibilidade. Aì mora o perigo, pois torna-se a principal fonte de informaçào do paìs. A història, desde 1965, ano do nascimento da TV Globo, um ano depois do Golpe contra o governo de Joào Goulart, financiado do grupo americano Time Life, o que na época era proibido pela constituiçào, comprova tal fato: O apoio dos brasileiros à Ditadura, a eleiçào de Collor, de FHC, de Lula; os ataques contra o governo Lula; o domìnio do PSDB (antes uma facçào do PMDB) em terras paulistas e paulistanas, etc.
Se uma pessoa nào é bastante crìtica em relaçào à TV Globo, pode entrar num mundo irreal, inventado para suportar interesses de uma minoria da populaçào, a qual, provavelmente, nào faça parte, isto é apoia a pròpria destruiçào.
Minha reflexào acima é apenas para comentar uma matéria exibida ontem pelo Fantàstico (uma revista semanal que é uma mistura de jornalismo e espetàculo, ou seja, pseudojornalismo):
A vantagem é que longìnquo hei a capacidade de analisar melhor as artimanhas do quarto poder. Leio frquentemente o G1, site de notìcias do grupo O Globo, feito com muita qualidade e muito atualizado, com acessos a um bom material audiovisual, e o site do Estadào, que apesar de defender uma ideologia polìtica MUITO diferente da minha, é aquele escrito melhor, com bons artigos. Obviamente procuro ler outras coisas, mas sào estes que abro todas as manhàs quando acordo.
Depois, lendo alguns blogs de brasileiros ou conversando com amigos que estào no Brasil e turistas que vem à Europa, posso entender que a princiapal fonte de notìcia é a Globo. Quase todos repetem aquilo que jà sei e defendem os memos conceitos do grupo fundado por Roberto Marinho. Um fato que muito preocupa.
A TV Globo é um colosso. Tenhos amigos e colegas que là trabalham. Sào muito capacitados e profissionais. E convivem com uma estrutura profissional que pouquìssimos no mundo da TV possuem. A Globo invente muito em tecnologia. Tudo funciona muito bem, da iluminaçào à maquiagem dos apresentadores de jornais. Um time afinado e qualificado. O resultado é percebido também na casa de cada um, portando credibilidade. Aì mora o perigo, pois torna-se a principal fonte de informaçào do paìs. A història, desde 1965, ano do nascimento da TV Globo, um ano depois do Golpe contra o governo de Joào Goulart, financiado do grupo americano Time Life, o que na época era proibido pela constituiçào, comprova tal fato: O apoio dos brasileiros à Ditadura, a eleiçào de Collor, de FHC, de Lula; os ataques contra o governo Lula; o domìnio do PSDB (antes uma facçào do PMDB) em terras paulistas e paulistanas, etc.
Se uma pessoa nào é bastante crìtica em relaçào à TV Globo, pode entrar num mundo irreal, inventado para suportar interesses de uma minoria da populaçào, a qual, provavelmente, nào faça parte, isto é apoia a pròpria destruiçào.
Minha reflexào acima é apenas para comentar uma matéria exibida ontem pelo Fantàstico (uma revista semanal que é uma mistura de jornalismo e espetàculo, ou seja, pseudojornalismo):
Atiradores de elite enfrentam treinamento intensivo de no mínimo 5 anos
Os policiais do BOPE sào quase heròis nacionais. Para quem duvida, basta entender como foi recebido o filme de José Padilha, TROPA DE ELITE. Aquilo que deveria ser uma crìtica ao tal Batalhào de Operaçòes Policiais Especiais e ao sistema de segurança do Rio de Janeiro, tranformo-os em heròis nacionais, os Rambos brasileiros (jà é uma coisa anormal considerar um personagem como aquele interpretado por Sylvester Stallone um heròi!), os salvadores da pàtria, o combate à criminalidade e ao medo descritos acima.
A matéria do Fantàstico evidencia isto. Um nojo. Entre outras coisas, no vìdeo, quando mostram o treinamento dos atiradores de elite e para a Elite, num dos alvos mostra as imagens de um vilào, malvado, criminoso ao lado de uma possìvel refém. O primeiro, alvo dos especialistas caçadores de gente, é negro, enquanto a pobre vìtima, é uma branca indefesa. RACISMO!
Depois mostra a açào policial verdadeira, quando um atirador assassina um possìvel criminoso com um tiro certeiro na cabeça. Tudo isso com muita tranquilidade, como num filme de Holywood. E depois a repòrter passeia com o policial assassino, que exlica a açào com muita naturalidade.
A violència é um problema social do Brasil e deve ser resolvido. Como? Nào poderia ousar uma discussào como esta aqui neste blog, porém, na minha opiniào, nào é investindo em armas, na polìcia, mas em outras coisas, como educaçào e saùde, por exemplo.
Proponho-vos uma bibliografia:
- JORNALISMO CANALHA A PROMISCUA RELACAO ENTRE A MIDIA E O PODER , O . José Arbex JR
- Vigiar e Punir - Historia da Violencia nas Prisões - Michel Foucault
- Muito Alem do Jardim Botanico - Silva, Carlos
A matéria do Fantàstico evidencia isto. Um nojo. Entre outras coisas, no vìdeo, quando mostram o treinamento dos atiradores de elite e para a Elite, num dos alvos mostra as imagens de um vilào, malvado, criminoso ao lado de uma possìvel refém. O primeiro, alvo dos especialistas caçadores de gente, é negro, enquanto a pobre vìtima, é uma branca indefesa. RACISMO!
Depois mostra a açào policial verdadeira, quando um atirador assassina um possìvel criminoso com um tiro certeiro na cabeça. Tudo isso com muita tranquilidade, como num filme de Holywood. E depois a repòrter passeia com o policial assassino, que exlica a açào com muita naturalidade.
A violència é um problema social do Brasil e deve ser resolvido. Como? Nào poderia ousar uma discussào como esta aqui neste blog, porém, na minha opiniào, nào é investindo em armas, na polìcia, mas em outras coisas, como educaçào e saùde, por exemplo.
Proponho-vos uma bibliografia:
- JORNALISMO CANALHA A PROMISCUA RELACAO ENTRE A MIDIA E O PODER , O . José Arbex JR
- Vigiar e Punir - Historia da Violencia nas Prisões - Michel Foucault
- Muito Alem do Jardim Botanico - Silva, Carlos